Olá! Sou Yara Aparecida Martini Klippel, nasci em São Paulo – Capital. Filha caçula de uma família de cinco irmãos. Quando nasci minha mãe estava com 46 anos de idade e naquela época como não existia ainda exame de ultrassom, os médicos diziam que não era gravidez e somente quando minha mãe já estava com sete meses de gestação, ela conseguiu um médico que atestou o quadro clínico gestacional. Foi uma felicidade imensa para toda a família!
Minha infância foi cercada de muito amor, uma família simples, com poucos recursos financeiros, mas onde pude aprender o que é realmente o amor incondicional de um pai e uma mãe. E meus pais sempre diziam que a herança que iriam me deixar seria “os estudos” e realmente não mediram esforços para que eu chegasse até a Universidade.
Já a minha adolescência foi repleta de medos e incertezas, pois sofri muito por acompanhar o sofrimento de meu pai em relação a sua saúde, o qual teve sérios problemas cardíacos e sempre tinha que ficar internado em hospitais. Minha mãe corria de um lado para o outro buscando ajuda necessária para o meu pai. Mas nenhum deles nunca deixou de acompanhar a minha vida como um todo, principalmente a vida escolar.
Aos 18 anos passei no vestibular para o curso de Psicologia e foi uma alegria para toda a família, mas principalmente para os meus pais. E mesmo tendo visto o meu nome no jornal como aprovada, eu só fui acreditar que tudo era real, no primeiro dia de aula e sabem quem me acompanhou nesse dia? Claro, que foram meus pais! No transcorrer do curso também fui aprovada em um concurso público na Prefeitura de São Paulo para atuar como professora do antigo Mobral (Educação de Adultos).
Não foi fácil concluir o curso Universitário, pois além de residir distante da Universidade, tinha a questão de saúde de meu pai, pois eu saía de casa às 5 horas da manhã e não sabia se ao retornar encontraria meu pai vivo. Essa situação perdurou durante os cinco anos de vida acadêmica. E mesmo doente e muitas vezes internado em hospital, meu pai me apresentava aos médicos que cuidavam de sua saúde, como “futura doutora” e por mais que eu explicasse que eu até poderia chegar ao doutorado, mas a princípio eu seria somente Psicóloga, ele continuava atribuindo essa titulação para mim.
Ele sentia muito orgulho e satisfação por eu conseguir chegar ao final do curso. Contudo, em 04 de agosto de 1985 meu pai faleceu e isso ocorreu 23 dias antes de minha formatura. O meu mundo desmoronou! Mas eu tinha que me manter firme por mim mesma e acima de tudo por minha mãe e com o coração partido participei da Colação de Grau. Depois de formada, continuei trabalhando como professora do Mobral, mas com a ideia de transferir residência para uma cidade do Paraná, pois essa era a vontade de meu pai e minha também. E foi o que eu minha mãe fizemos no ano de 1989, estabelecemos residência na cidade de Maringá. No início não foi fácil, passamos por muitos desafios, mas com o passar do tempo percebemos que foi uma mudança muito positiva, pois iniciei um novo ciclo profissional como Psicóloga.
Em Maringá atuei em diversas áreas, e a primeira delas foi com crianças e adolescentes, mais especificamente com “meninos e meninas de rua”. Foi um trabalho intenso onde implantamos uma instituição para atuar com essa clientela, a qual foi modelo para várias cidades e estados. Tenho uma imensa gratidão por ter atuado nesse local, onde pude aprender muito e sempre digo que foi onde conclui outro curso universitário, só que completamente na prática.
No ano de 1991 foi implantado em Maringá o primeiro Conselho Tutelar do Brasil e fui eleita por dois mandatos. No final do segundo mandato, no ano de 1997 prestei concurso para a Prefeitura de Maringá e fui aprovada. Atuei com idosos, novamente com crianças, adolescentes e seus familiares e sempre como gestora. Quanto aprendizado nesse tempo de atuação profissional, quantas amizades verdadeiras eu conquistei, mas também passei por outro grande sofrimento: “minha mãe adoeceu”, teve câncer e veio a falecer em dezembro de 1997. Outra perda irreparável, onde me vi sozinha, sem nenhum familiar, mas com amigos verdadeiros que foram mais que pessoas da família, àqueles que pude contar durante o período de doença de minha mãe e após o seu falecimento.
Posso dizer que com a perda de meus pais me tornei mais resiliente. Quero dizer que dessas adversidades pelas quais enfrentei, utilizei minha força interior para me recuperar. Eu me abati e sofri como qualquer um, mas enxerguei além dos problemas e, assim, consegui lidar com as situações de forma mais leve. E além de tudo eu nunca quis decepcionar meus pais e a mim mesma, isto é, continuei seguindo minha vida e com mais força e sempre com o objetivo de ser uma pessoa íntegra, onde tivesse admiração das pessoas, pelo meu jeito humilde de ser, por trabalhar com aquilo que amo e demonstrar isso em minha atuação profissional.
No ano de 2000 me casei e como meu esposo residia na cidade de Ponta Grossa e atua até hoje como Cirurgião Dentista, tive que transferir residência para esta cidade. Mais uma vez, inicialmente não foi fácil, pois além de não conhecer ninguém, tive que deixar o meu trabalho em Maringá e meus verdadeiros amigos. Enfim, tive que iniciar do zero, mas consegui um trabalho na área da Pessoa com Deficiência, onde permaneci por quatro anos. Outro grande aprendizado e novas amizades surgiram. Após esse período trabalhei na área da criança e do adolescente no município de Castro e de Carambeí.
Em 2005 iniciei minha carreira na área da docência universitária e participei da implantação do primeiro curso de Psicologia da cidade de Ponta Grossa, do qual fui coordenadora pedagógica. E em dezembro de 2006 chegou o nosso mais lindo presente de natal: nossa filha Rafaela, com um ano e um mês. Foi outro grande aprendizado tanto para mim, como para meu esposo, aprender a ser pai e mãe, pois até então eu só havia cuidado de outras crianças, mas como profissional e naquele momento eu iria iniciar o meu mais sonhado papel: “ser mãe”. Mas como já mencionado anteriormente, que sou uma pessoa persistente, continuei sendo resiliente e hoje nossa filha está crescida e estou seguindo os mesmos ensinamentos de meus pais, isto é, quero deixar como herança “os estudos” e que ela se torne uma adulta íntegra e respeitada por todos.
Quanto a minha vida profissional continuou intensa, em 2011 realizei novo concurso público na Prefeitura de Ponta Grossa e também fui aprovada, hoje atuo no Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras, o qual possui uma parceria com a Vara da Infância e Juventude do município. Permaneci atuando no meio universitário até abril de 2022 e também atuo como Psicóloga Clínica. Fiz Mestrado em Psicologia Social e diversas especializações e formações.
No ano de 2018 descobri um sério problema de saúde: “um câncer de endométrio”. Realizei cirurgia, quimioterapia e radioterapia, enfim conclui o tratamento em janeiro de 2019. Não foi fácil, mas tive o apoio de meu esposo e de minha filha durante todo o processo. E é claro, a fé em Deus, foi fundamental durante todo o tratamento. Sei que estou curada, mas terei que permanecer em acompanhamento para sempre.
Fiquei afastada de minhas atividades laborais da Prefeitura durante todo o processo de tratamento, mas continuei atuando como docente universitária e atendendo alguns clientes como Psicóloga Clínica. Posso dizer que o não desligamento total de minhas atividades, contribuiu muito para o meu processo de cura, onde pude continuar contribuindo com meus conhecimentos. Na verdade foi uma troca, pois tanto os meus clientes, como os alunos contribuíram para o meu empoderamento em busca da cura, assim como também os profissionais de saúde que continuam me acompanhando, dando toda a orientação necessária e os devidos cuidados.
Com a chegada da Pandemia da Covid-19, fiquei frente a um trabalho totalmente desconhecido por mim: o famoso “Home Office”. Foi um aprendizado e tanto, principalmente em ter que aprender a dar aula online, realizar atendimentos, enfim iniciar no mundo digital. E foi realizando cursos pela internet que conheci o trabalho da Renata Fornari, a qual é a única formadora de Facilitadores do Método Louise Hay no Brasil. Comecei então, a realizar cursos online sobre a filosofia de Louise Hay e em setembro de 2021 fiz a Formação Internacional do Método Louise Hay e em abril de 2022 a formação avançada de Coaching Heal Your Life®.
Posso afirmar que passei por grandes desafios em todas as áreas da vida, mas a perda de meus pais e irmãos foram momentos intensos, que a minha fé em Deus jamais deixou o meu mundo desmoronar. A vida espiritual é extremamente importante para conseguirmos sentir que temos Um Deus cuidando de nós em todos os momentos, que nos direciona, que nos dá força, coloca as pessoas certas no nosso caminho, desvia do mal, enfim está por perto em todos os momentos. A Ele todo meu amor e gratidão infinita.
Tenho certeza que se encontrei esse outro caminho de atuação profissional para que eu possa seguir os ensinamentos de Louise Hay, é porque Deus mostrou-me esse caminho lindo de autoconhecimento, de cura e amor. Como Louise Hay chamava carinhosamente os facilitadores, hoje sou “Professora de amor”. Quero, portanto, ensinar as pessoas a descobrirem o verdadeiro amor-próprio e mostrar que elas podem ser mestres e protagonistas de sua própria história, ou seja, que pode ocorrer uma transformação positiva, se mudar a forma de pensar e agir.
Em maio de 2024, tive a oportunidade incrível de participar do curso de Tameana com o próprio canalizador da técnica, Juan Manuel Giordano. Esta experiência foi profundamente transformadora para mim, tanto a nível pessoal quanto espiritual.
Desde o início do curso, fui acolhida em um ambiente de total serenidade e abertura, onde cada participante era incentivado a explorar e expandir sua própria consciência. A didática de Juan foi clara e inspiradora, permitindo-me compreender as nuances e a profundidade da Tameana.
A prática das sessões de Tameana durante o curso proporcionou-me momentos de intensa conexão e cura. Pude sentir a energia vibracional trabalhando em diferentes aspectos do meu ser, promovendo uma sensação de paz e equilíbrio que eu nunca havia experimentado antes. Além disso, o compartilhamento de experiências com os outros participantes enriqueceu ainda mais a minha jornada, criando um senso de comunidade e apoio mútuo.
A metodologia transmitida foi aplicada de forma prática, o que me deu a confiança necessária para integrar a Tameana em minha rotina e utilizá-la para auxiliar outras pessoas no seu processo de cura e desenvolvimento espiritual e pessoal. Saí do curso com uma compreensão profunda das possibilidades que esta técnica oferece e com uma gratidão imensa por ter tido a oportunidade de aprender diretamente com o canalizador desta prática.
A experiência de aprender Tameana diretamente com Juan Manuel, sem dúvida, foi um marco na minha jornada de autoconhecimento.
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